quinta-feira, 23 de abril de 2009

O Jornal impresso

É impossível não relacionar a palavra "jornalismo" com o conhecido montante de papel de aparência suja. A mais de dois séculos, o jornal impresso tem sido a fonte de informação da população. Sobreviveu a TV, Rádio...
Nota-se a falta do órgão de mídia mais utilizado no momento. A Internet pode estar vencendo a batalha da destruição do papel escrito. Estagnado, ele não têm como competir a critérios de tempo, e como todos sabemos, tempo é dinheiro.
Mas antes de entrar nesse mérito, é importante destacar outros defeitos desse veículo:
ESPAÇO: Papel é matéria, possui espaço limitado. O leitor tem direito a 60cmx38cm de informação e nada mais nunca mais. Nunca mais porque ele não irá ser atualizado ou modificado de qualquer maneira.
DINHEIRO: Parques gráficos custam dinheiro, a RBS que o diga. Para o jornal Zero hora, os gastos estão nas dezenas de milhões de reais. Além dos parques, árvores, manutenção das máquinas, funcionários responsáveis pela manutenção, entregadores, tinta, além de outros inúmeras pedras no meio do caminho do lucro.
TEMPO: Sem dúvida nenhuma, o golpe mais baixo contra o meio impresso é a sua incapacidade de se atualizar e a demora na sua criação. A notícia de ontem já não traz entusiasmo ao internauta que acompanhou a mesma história num site. As redações sºo conseguem enviar o jornal às 6 da manhã do dia seguinte aos acontecimentos. isto faz com que o jornal seja algo que nunca foi e não era para ter sido, desinteressante.
Mas nem tudo está acabado, o jornal traz hoje em dia, uma abordagem muito mais aprofundada dos temas que viram notítica. Sua característica é tratá-las de maneira mais interessante ao leitor. É a luta pela sobrivência de um veículo que vê todos os dias, uma decadência maior, principalmente nos EUA. Talvez estejamos no fim da era das traças.

Por Dan Fialkow
 

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