quinta-feira, 23 de abril de 2009

Os novos Jornais

A era dos jornais clássicos se foi. A Folha de São Paulo pode ser o representante da nata cultural do país, apresentando as notícias com uma visão intelectualizada. Várias camadas populares não conseguiram acompanhar.
Pouco interessa o que ocorre na bolsa Bovespa antes do dólar cair ou subir, ou o que causou a crise. O que interessava a vários leitores frustrados era quanto o pão do café da manhã iria custar, ou se o aluguel iria subir, se a gasolina iria ficar mais caro, enfim, quanto vai doer no bolso.
Para resolver estes problemas, alguns jornais criaram-se pensando na classe média baixa e nos pobres. Os jornais convencionais eram caros e não atendiam muitas das aflições do leitor menos informado.
Baratos, menores, com um formato de tablóide diferente, estas alternativas foram crescendo rapidamente. Agora o leitor estava a par do que queria, e o jornal estava fazendo nada mais do que seu papel.
Atualmente, os leitores dos dois principais tipos de impressão se equalizam nas estatísticas. O Supernotícia de Belo Horizonte vem logo atrás da grande Folha, o Extra do Rio de Janeiro é o mais lido da cidade.
Enfim, o objetivo foi alcançado e os leitores agradecem. Até aqui no Rio Grande do Sul, após a Zero Hora, o segundo lugar em vendas é o Diário Gaúcho, grande conquista da empresa RBS, que obteve um novo público.

Por Dan Fialkow

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